terça-feira, 21 de outubro de 2008

Regresso...

Regressei....e como?....simples, com aquilo que fui em busca!
Regressei com a noção do que me espera! O quê? Logo se vê!
Regressei com um sentimento mais forte que nunca!
Descobri que estou livre dum passado que de vez enquando surgia! E agora sei que esse passado, possivelmente foi um sonho, um bom sonho que vivi! Chamem-me fria, mas a verdade é que lembro-me mais da pessoa que me deu aquele lugar e os poucos momentos que lá vivemos do que as lembranças dos momentos que passei com uma pessoa que tive durante 3anos e 11meses. eu pergunto-me como é possível, mas é o que sentí! E não vou o negar! Não existe nada que me ligue a essa pessoa que outrora me deu a conhecer sentimentos fortes, momentos, lugares. A ele agradeço, é clar
o!
Agora e já há muito que sou eu.

Onde estive e donde regressei, pude ouvir a minha voz; pude fazer amor; pude entregar-me a uma energia grande que me acolhia enquanto chorava perdidamente; pude lavar minha alma; Pude encontrar um certo equlíbrio entre o meu corpo, a sua sensibilidade e a minha essência. Foram dois dias de puro despir de tudo o que em meu corpo tinha, minha essência tinha, só eu e alguém que sei que irá estar ali sempre que eu precisar. Alguém que me irá receber em seu leito e amar-me como sou! Alguém que me demonstrou que não há dinheiro que compre o que realmente tem um
valor incalculável, A LIBERDADE DE SI MESMO!

Regressei com o sentimento de que vai ser difícil entregar-me realmente de alma a um Homem. Digo isto porque existe uma ramificação no meu amor que está parada, não cresce. Porque ainda não houve Homem que olhasse para esse ramo com a folhagem e flôr e a apreciasse e que tivesse a coragem de pegar num regador e deitar-lhe gotas de água. Talvez um dia, quem sabe!
Regressei com certezas de que sei que minha vida não será uma vida dita normal...o que vejo nela não está incutido um tradicionalismo de vida
e sim uma linha direccionada sem regras rigidas ou pré-defenidas, direccionada para uma liberdade de consciência. Sei que não preciso de luxos para sentir que tenho uma vida prática, simples, activa e com quase sempre "azares no meio", histórias para contar...
Regresso que tenho aquilo para ter uma vida rica, cheia de emoções e sentir que posso dar sem pedir algo em troca, porque o simples facto de dar já consiste em receber. Embora, não posso vos mentir o facto de me deixar triste quando damos algo a alguém e esse alguém não retribui, faz com que aquilo que demos parece não ser reconhecido, mas no fundo é tão gratificante podermos dar e saber que aquilo que damos está a ser recebido e que por momentos faça sentir bem a outra pessoa...enfim, fica á consciência de cada um!




Regresso com mim mesma...despida e com certezas convictas daquilo que me irá rodear e o que terei de viver!

2 comentários:

Anónimo disse...

Por vezes o tempo ensina-nos coisas fantásticas! :) Talvez tenha sido a tu aprendizagem. Espero que alguém regue o teu "jardim", a tua "flor" como mereces. Beijo

T.

Lúcio Ferro disse...

Muito bonito o teu regresso.