segunda-feira, 22 de março de 2010

Escolhas entre....



Realmente a vida é construída através de escolhas!
As pessoas apaixonam-se....Não escolhem por quem??
Começam a construir relação....
Para muitas pessoas, no princípio, o factor de a pessoa por quem se apaixona ter um/a filho/a parece não ser relevante.
Mas depois??
Mas será mesmo verdade??
Vim a saber na semana passada algo que me deixou triste e pensativa. Um Amigo meu que tinha uma excelente relação com a companheira, segundo ele me descrevera, contou-me que ambos tinham decidido acabar a relação. Disse-lhe que ficara triste e que lamentava, pois pelo que ele descrevera e o que transmitira, sentia que tinham algo bem especial. Vira a forte admiração que ele sentia por ela, devido a sua história!
Mas nessa altura ele desabafou que gostaria de tê-la trazido até Lisboa para passar uns dias,(sentia um pouco a sua ausência), mas que ela não pode....tinha a filha e que esta não podia vir! E que esteve poucas vezes em convivio com a filha dela....Creio que seria uma aproximação lenta! Disse-lhe que era compreenssível,devido a variados factores do seu passado, possívelmente, e que decerto que numa próxima viriam os três visitar Lisboa. E estariam os três mais vezes juntos.

Quando ele me contou sobre o fim da relação, senti que um dos motivo seria esse....A filha! Pergunto até que ponto as pessoas aguentam essa situação, a de querem fazer parte da vida da outra pessoa mas em tudo e verem que parece haver um receio da outra parte!
Compreendo ambas partes, Uma não quer comenter o mesmo erro e a outra o de aceitar a situação e não se importar com a parte menos boa da situação.
Uma situação destas, já por si tem a sua dificuldade...pois é a aceitação, o lidar, o respeitar, mas porquê dificultar ainda mais??
Pergunto até que ponto as pessoas têm estômago para aceitar tal situação??
Pois o factor de a outra pessoa ter já um/a filho/a nem todos têm capacidade de resposta para tal situação.
E para aqueles que são pais ou mães, até que ponto estão dispostos a deixar entrar uma pessoa que aceita a situação e quer fazer parte dessa vivência??
Pois deve-se ser coerente no deixar entrar uma presença, á priori desconhecida, na vida de uma criança...pois é algo que não se deve ser imposto á criança!

É claro que não se deve impor á outra pessoa a escolha entre uma paixão e um/a filho/a! Não há dúvida possível! Mas também a outra parte deve compreender o outro lado. Porque quando uma pessoa está mesmo disposta a querer partilhar a sua vida com uma pessoa que teve um fruto de outra relação e assumir como tutor desse fruto, creio que se deve ter uma oportunidade de dar-se a conhecer a essa criança de perto e depois esta decidir se será bem-vinda ou não.

Um Amor pode ser forte....mas se houver a escolha entre Esse Amor e Um Filho....é o Amor de Mãe ou Pais que fala mais alto!
Amores existe muitos mas Amor de Mãe ou Pai só existe UM!

O que me deixa a pensar no fim disto tudo, é o simples facto o que leva as pessoas a quererem ter uma relação e se no fundo querem trabalhar para terem mesmo uma relação ?

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