Quando o passado bate á porta.....
Qual a nossa reacção??
O que pensar ou o que fazer??
O que se sente??
Temos plena consciência que por vezes existe situações mal-resolvidas na nossa vida. Sentimos que houve pontas que ficaram soltas que por razões mais fortes, ou o destino assim quis, não houve um remate final.
Umas das situações é quando uma relação é terminada sem que se diga a verdade por medo de magoar ou quando não consegue encarar a outra pessoa nos olhos porque sabe á partida que vai perder tudo o que fora construido até ali.
Após este momento existe um tempo de adaptação, o de ausência da outra presença mas com a existência premanente da presença individual. Existe um retorno individual. Quando se dá esse retorno, acontece a decisão final sobre o que se passou, ou seja, quando não existe uma decisão final concisa de ambas partes, e ao longo do tempo o individuo que respeitou a decisão do outro, decide pôr um ponto final, então dá-se uma libertação total desse passado comum.
Mas quando esse passado bate á porta, bate com que direito??
Que direito têm esse passado após um longo periodo de ausência e de uma reconstrução do individuo?? Só se for com o dever de dizer a verdade.
Quando esse passado de pontas soltas aparece de surpresa, o individuo que é surpreendido tanto pode reagir com a indiferença como com a mágoa. Se reagir com a indiferença é porque já assumiu a si próprio a sua decisão final, o remate final, mas se reagir sentindo a mágoa é porque não assumiu na sua total absoluta a sua decisão final e sim simplesmente quis ignorar esse passado fazendo-o adormecer.
Não há que ter medo ou receio de um passado mal-resolvido vir ter connosco após tanto tempo. Se isso acontece é porque tudo tem que ter uma decisão final. Nada fica por ser resolvido nesta vida.
Na maioria das vezes, não é fácil lidar com este tipo de situação. Não é fácil olharmos para uma pessoa que amámos muito no passado, com quem quisemos construir uma sólida relação e decidimos que essa pessoa seria aquela com quem queriamos envelhecer ao lado....mas que no final decepcionou-nos.
Quando estamos perante essa pessoa, tudo vem á tona. Tudo o que foi vivido, de certa forma é revivido com um sentimento de nostalgia e de perda...algo que nos afecta emocionalmente e faz com que tenhamos uma reacção agressiva ou de fraqueza profunda.
Acredito que por mais que a situação tenha sido difícil de ultrapassar e esses "fantasmas" retornarem, devemos encarar com realismos, "pegar o Touro pelos Cornos", porque se isso acontece é porque merecemos a verdade daqueles que nos devem isso e porque somos postos á prova para saber se temos capacidade de aceitação de sofrimento e de ultrapassá-lo!
Quando o passado bate-nos á porta....é abrir a porta e convidá-lo a entrar!
Qual a nossa reacção??
O que pensar ou o que fazer??
O que se sente??
Temos plena consciência que por vezes existe situações mal-resolvidas na nossa vida. Sentimos que houve pontas que ficaram soltas que por razões mais fortes, ou o destino assim quis, não houve um remate final.
Umas das situações é quando uma relação é terminada sem que se diga a verdade por medo de magoar ou quando não consegue encarar a outra pessoa nos olhos porque sabe á partida que vai perder tudo o que fora construido até ali.
Após este momento existe um tempo de adaptação, o de ausência da outra presença mas com a existência premanente da presença individual. Existe um retorno individual. Quando se dá esse retorno, acontece a decisão final sobre o que se passou, ou seja, quando não existe uma decisão final concisa de ambas partes, e ao longo do tempo o individuo que respeitou a decisão do outro, decide pôr um ponto final, então dá-se uma libertação total desse passado comum.
Mas quando esse passado bate á porta, bate com que direito??
Que direito têm esse passado após um longo periodo de ausência e de uma reconstrução do individuo?? Só se for com o dever de dizer a verdade.
Quando esse passado de pontas soltas aparece de surpresa, o individuo que é surpreendido tanto pode reagir com a indiferença como com a mágoa. Se reagir com a indiferença é porque já assumiu a si próprio a sua decisão final, o remate final, mas se reagir sentindo a mágoa é porque não assumiu na sua total absoluta a sua decisão final e sim simplesmente quis ignorar esse passado fazendo-o adormecer.
Não há que ter medo ou receio de um passado mal-resolvido vir ter connosco após tanto tempo. Se isso acontece é porque tudo tem que ter uma decisão final. Nada fica por ser resolvido nesta vida.
Na maioria das vezes, não é fácil lidar com este tipo de situação. Não é fácil olharmos para uma pessoa que amámos muito no passado, com quem quisemos construir uma sólida relação e decidimos que essa pessoa seria aquela com quem queriamos envelhecer ao lado....mas que no final decepcionou-nos.
Quando estamos perante essa pessoa, tudo vem á tona. Tudo o que foi vivido, de certa forma é revivido com um sentimento de nostalgia e de perda...algo que nos afecta emocionalmente e faz com que tenhamos uma reacção agressiva ou de fraqueza profunda.
Acredito que por mais que a situação tenha sido difícil de ultrapassar e esses "fantasmas" retornarem, devemos encarar com realismos, "pegar o Touro pelos Cornos", porque se isso acontece é porque merecemos a verdade daqueles que nos devem isso e porque somos postos á prova para saber se temos capacidade de aceitação de sofrimento e de ultrapassá-lo!
Quando o passado bate-nos á porta....é abrir a porta e convidá-lo a entrar!
Sem comentários:
Enviar um comentário