Ontem á noite fui tomar um café com um amigo meu...sugeri que fossemos á Casa da Guia por ser um lugar calmo, acolhedor e o facto de ele não conhecer quase nada para aqueles lados. A noite estava mesmo boa...com a excepção das melgas que nos rodeiavam e picavam :)
Estavamos a falar quando após dele ter dado o segundo gôle no café, cai algo para dentro da chávina, quando ele foi-me mostrar...comecei a rir-me porque tinha caido uma pequena borboleta. Ele foi pedir outro café e eu fiquei a rir-me tal como ele. Disse-lhe que ia ter carta daqui uns dias.
Ficámos para ai quase uma hora, pois os cafés já estavam a encerrar e decidimos ir dar uma volta pelo guincho mas depois saltou-nos a ideia a ir ao cabo da roca...Bem chegou a uma altura que o caminho era de respeito, muito nevoeiro. Iamos com cuidado, mas eu ia maravilhada com aquilo, disse-lhe que quando eu tivesse o carro faria aquele tipo de caminho á noite, nevoeiro, sem luz pois para mim despertava um certo prazer, curiosidade...algo de sublime!
Chegamos lá e o parque era só auto-caravanas e itália ganhava :) Estava um vento frio de rachar. Eu tinha levado casaco mas ele nem tanto, t-shirt e calções...então duas personagens as 23h55 a ir ao encontro da Cruz perto do penhasco...Algo de sublime, ver aquele vasto negro á nossa frente...saber que ali estava o mar e não o ver. Apetecia-me saltar para o muro, abrir os braços, sentir o vento forte na minha cara e saltar para voar...Voar naquele imenso negro, parar naquele céu e sentir parte dele...
Eram 0h01 quando regressámos ao carro, gélicos...lol! Quem nos visse diriam que temos uma panca forte...mas isso que interessa quando existe sensações maravilhosas a serem vividas.
Um pedaço de noite que foi delicioso...de sensações maravilhosas perante algo de sublime e do desconhecido...
É algo a repetir...
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