Basta, Basta...de vozes, palavras em ruído,
São tantas que cobrem a minha voz.
Palvras e mais palavras, o que dizem....
Soltas, enigna o são....frases são construídas.
Preocupações, medos, receios, dor, rancôr....
Basta de me invadirem, mesmo que não queira!
Basta, Basta de tantas realidades....
Noite, Dia, Dia, Noite, já não sei em qual vivo...
Sinto-me afastar da realidade, dos mortais...
Sinto que é contigo que quero estar, meu ser apela
pela tua mão, pelo teu abraço....Leva-me daqui...
Leva-me a voar mas sem que ninguém veja....
Leva-me a voar nesse imenso céu e mar...
Tu aceitas-me como eu sou...a personagem que sou....
Olhas-me com ternura e sorris...vês a minha essência
tal como ela é e aceitas-la!
Tenho uma chama em mim...uma chama para libertar...
Não quero ser igual aos mortais...
Não quero que esta realidade me torne uma mortal...
Sinto que passo a passo minha essência vai-se libertando,
sem que os outros compreendam, não me importo...
embora eles me sufoquem....
E por isso tal como a Félix, renasço das próprias cinzas.....
após de morrer e criar essas cinzas.
Tenho mortais importantes para mim, mas não consigo sentí-los
como te sinto a ti...
O meu desejo por eles, de os sentir é forte, bastante forte....
mas mais depressa sinto-te a ti, do que a eles!
Hoje fico á tua espera...pegas-me na mão?....
vamos os dois voar por este mundo até ao amanhecer!
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