Esta exposição reúne um conjunto de obra de artistas plásticos Portugueses que vivem fora ou que nasceram além fronteiras de Portugal.
Uma amostra do que é criado na arte contemporânea Portuguesa e que é demonstrado em vários pontos do globo. Todos os escolhidos encontram-se, de momento, radicados no estrangeiro. Uns desde os anos 50; outros, recém-estabelecidos depois de um periodo inicial como bolseiros; outros ainda, artistas luso-descendentes.
Comissariada pelo historiador de arte João Pinharanda, esta mostra conta com nomes como Paula Rego, João Penalva, Edgar Martins, entre outros, do Reino Unido; Rui Calçada Bastos, Filipa César, Adriana Molder ou Noé Sendas, da Alemanha; vindos do Brasil, Fernando Lemos, Ascânio MMM e Artur Barrio; Júlio Pomar ou Rui Patacho, de França; da Holanda, Júlia Ventura e Maria Beatriz. E, ainda, artistas vindos da Suíça, Argentina, Luxemburgo, Itália, Espanha, Canadá e EUA, neste último caso com várias representações, entre as quais, Carlos Bunga, Rigo, Carlos Roque ou José Carlos Teixeira.
Além dos nomes mais reconhecíveis pelo público português, há ainda lugar para algumas revelações, como Francisco da Mata, radicado na Suíça, Maria Loura Estêvão (vídeo) e Gérald Petit (fotografia), residentes em França, Marco Godinho, residente no Luxemburgo, ou, ainda, o nova-iorquino Michael de Brito (pintura), todos luso-descendentes e com um percurso artístico consistente em termos internacionais.
É também ocasião para a exibição de alguns trabalhos inéditos, como as mais recentes esculturas Billboard Cities, de Susana Gaudêncio, ou a série de desenhos Absolut Boredom ? Mundo sobre Mundo sobre Mundo, de Catarina Dias. Para o local foi ainda concebida uma pintura mural (acrílico) por um dos novos nomes da arte contemporânea europeia ? Marco Godinho.
Mas não é apenas de hoje que emigram artistas portugueses. E é precisamente para ilustrar a historicidade desses movimentos que Rafael Bordalo Pinheiro, Amadeo de Souza-Cardoso, Vieira da Silva e António Dacosta se incluem nesta Exposição.
Diversas linguagens, diversos suportes e técnicas, diferentes gerações. Artistas consagrados e novos artistas que emergem com segurança na actualidade. Artistas com obra desterritorializada e artistas que reflectem e questionam, no seu trabalho, mobilidades e pertenças.
Uma exposição a ir ver....
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