terça-feira, 2 de dezembro de 2008

É hora de ...... deixar....

Nesta semana que passou, foi uma semana de avisos ora através de pessoas ora através de sonhos. Não posso deixar passar mais tempo. Sim, tempo. Sinto-o a passar entre os meus dedos. Não posso deixar que o sentimento que penetrou em mim ganhe tempo e terreno, mesmo que seja uma ressaca de um mês complicado para mim. Não está fácil para mim esta metamorfose que está acontecer em mim, sentimentos particulares deixam-no de ser para ser sentimento de um todo. Sinto-me injusta para com os que me são tudo. Já não sinto o mesmo. O que sinto é um total desprender em todos os sentidos. Sinto-me um pouco mal com isso, pois parece que o sentimento diminuíu de intensidade mas não apenas pertence a um todo.

Tomei uma decisão e quero ir em frente com ela. Sei que não terei o apoio que preciso e de quem preciso, pois sei que aqui o que reina é a preocupação e o medo. Dois conceitos que paralisam uma pessoa e os quais eu não quero perto de mim. Aceito e respeito quem sente isto, mas não posso de deixar de me sentir triste, pois sei que a força que irá surguir será de mim mesma, mesmo quando eu tiver em momentos menos bons. Digo isto, porque quando alguém precisa sabe que eu dou, sabe que ali estou e vou ao encontro. Mas quando é o contrário, eu pergunto-me a mim mesma, o que preciso....e ai eu fico calada e penso na única coisa que já procuro á muito tempo e sei que quando a encontrar, meu ser irá desarmar-se completamente e entregar-se como estivesse a desfalecer nos braços de alguém.

Enfim como eu ainda não consegui isso, decidi isolar-me. Sim, sei que de momento não sou boa companhia para ninguém. Não consigo falar direito, pois quase nunca sai nada. Muitas vezes já nem consigo fazer os filmes imaginários que costumo fazer e só digo incoerências. Decidi, estar comigo e conccentrar-me na minha arte, que até ai tambem ja começa a ser afectada.

Sei que é ter calma e determinação e sei que eu isso tenho dentro de mim. Mas agora sinto-me completamente frágil...apetecia-me estar longe ou perto, tanto faz. O que interessa seria estar no leito daquela pessoa, nos braços daquela pessoa, que aquela pessoa me acolhesse no momento em que minhas lágrimas derramassem por completo. Só tenho isto, quando fecho os olhos e começo a sentir o calor desse momento e é assim que as poucas lágrimas que tenho saiem.

Decidi estar incontractável, com a excepção através de email. Vou ter o telemóvel ligado, telefone de casa mas só irei responder por email. Não me apetece. Preciso de estar em mim, comigo. Condicionar aquilo que sinto no caminho certo e tenho que estar longe de tudo e de todos de certa maneira, já que não posso cometer a incoerência de largar tudo de um momento para outro e ir para um retiro qualquer.

Ainda não decidi se hei-de deixar de vir aqui escrever....a ver vamos!

Bem já estou farta e as ideias ja baralham-se...nada digo mais.
até logo e fiquem bem

1 comentário:

Anónimo disse...

Com calma tudo se resolve. Beijo

T.