sábado, 8 de junho de 2013
Verdade...
"Ana, diz sempre aquilo que sentes, não tenhas medo!"
Isto foi algo que algué mo disse.
Mas não sei até que ponto posso ser honesta mesmo. Isto é, dizer a minha verdade, a quem me pergunta ou a quem eu desejo partilhar.
Não sei até que ponto, a quem digo, esteja preparado/a para a ouvir.Tenho plena consciência que ao ser honesta na totalidade, isso faça que haja uma mudança de comportamento perante a minha pessoa. Admito que também aconteça comigo, afinal é algo nos pode apanhar de surpresa!
Todos nós temos a nossa verdade, aquela que realmente sentimos e que não é pensada ou sentida por outros e sim só por nós. Muitas das vezes negamos a nossa própria verdade ou podemos estar diante dela, mas não conseguimos alcançá-la, porque não sabemos como.
Não sou de expressar os meus sentimentos a toda a hora, seja por palavras ou por actos. Mas quando alguém se cruza na minha vida e sinto que veio acrescentar algo nela, não tenho medo de expressar o que sinto, o Amor que sinto...mas lá está, após de fazer isso, sinto que....estou na Terra, estou entre Humanos...e sinto que não devia ter feito. Não sei porque será não conseguir lidar com os sentimentos humanos ou vice-versa! Não sou mais ou menos do que alguém, apenas quero ser Eu.
Ontem, recebi um elogio, de um amigo....um elogio que gostaria de sentir mais vezes. Enquanto ele mo dizia, eu pensava o quanto se identificava comigo.
Ele disse-me que eu era uma pessoa, além de pequenina, bonita, era uma pessoa, a qual gostaria-se de conhecer, ou seja, em quer conhecer-se com tempo. E é isto que não sinto,neste momento e por isso retraio-me! Porque sinto que só me queiram ver e já que sou "porreira" dá para passar tempo.
Já me disseram também que era uma mulher misteriosa. Em certa parte concordo, pois não gosto de mostrar tudo!
Sempre me senti mal desde pequena, quando elogiavam a minha "pequena beleza"! Quando o faziam, agradecia, mas ficava triste porque não me viam e sim viam o corpo que me transporta. Não é ser mal-agradecida, até dou graças.... mas....!
Afinal qual é a minha verdade...?
Afinal devo dizer sempre a minha verdade, independente, da opinião, sentido, que venha depois?
Ou simplesmente guardo?
A Verdade...ouvir sobre nós e dá-la a quem desejamos que a oiça!
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